No final do EE, escrevemos três palavras-chave acerca do que retivemos do Encontro - fazemos esta prática como forma de registar e de sintetizar o que cada um de nós considerou mais revelador/relevante, para si, e também como forma de retorno/feedback aos Convidados destas sessões.
- Actualizar corpo e mente.
- Repensar estruturas externas e internas ao / do corpo.
- São necessários mais micro-encontros / espaços como este, para possibilitar trocas de pensamentos / questões
- Intuição
- Racionalização
- Provocação
- Ponto de situação
- Consciência do momento
- Corpo que pensa
- Contexto (where I’m matters)
- Investigação (contínua - vida)
- Clareza (pensamento em prática / práticas em movimento e em transformação)
- Foco
- Voltar-se para si
- Auto-centrado
- Questionar a possibilidade relacionada com “professor” e “aula”
- Vasta potencialidade do corpo de lidar com as emoções e o acaso
- Insistência da pesquisa interior: ‘lonely wolf’
FEEDBACK DOS PARTICIPANTES ao encontro com Amélia Bentes e Peter Michael Dietz
- Responsabilidade do aluno
- Escutar do presente
- Experiência Pessoal > Transmissão / Aula
- Não-Presença
- “O movimento tem que estar tão firme no meu corpo que eu torno-me ‘não-presente’.” (AB)
- “O movimento não é fabricado.” (citando AB)
- A aula deve ser um espaço de laboratório que me dê possibilidades de conhecer o meu corpo
- Partilha de aula: colaborações, o outro traz movimento à minha ideia, acrescenta, potencia a expansão da ideia inicial.
- “A cada seis aulas mudo o material, às vezes o objectivo da sexta aula é ultrapassado.”
citando Amélia Bentes (AB)
- Responsabilidade
- Tempo (tempo de pesquisa; falta de tempo; tempo de assimilação, etc)
- Comunicação
- Meu / Nosso Foro
PERGUNTAS
- Como se passa da experiência pessoal para a transmissão?
- Que corpo é fundamental criar, hoje?
- What is the root of the unease we seem to feel when we talk about technique and repeating/copying a sequence? This sense of unease / ambiguity / discomfort seems to invalidate these words and methods, as if they were politically incorrect. Isn't there a danger of this discomfort undermining the pedagogy of dance?
- Como o professor se recicla?
- Que treino pessoal tem?
- Como é que a estética coreográfica ou performática se liga à prática num contexto escolar?
- O que se procura num intérprete?
- Um professor que estudou teoria deve dar aulas práticas dessa teoria sem nunca praticar fisicamente?
- O que é um corpo versátil? É importante ter?
- Qual a importância da emoção na aprendizagem? (Qual a importância da ligação empática/afectiva entre o professor e o aluno?) Quando ensino crianças, há um elemento fundamental, a empatia. Em adultos tb acontece, como é que fazemos?
- Que corpo é que eu quero ter hoje?
- Será que é necessário passar pela formatação clássica/técnica para poder descobrir esse corpo disponível?
- Qual é o meu ponto de vista em relação à dança? Qual a minha filosofia?
- É necessário ter em conta/dar resposta às modas e tendências em dança, tal como está a ser apresentada na televisão e no youtube ao grande público, numa aula de dança?
- O que é ser intérprete?
- Que intérprete quero ser?
- Se Portugal só tem uma Escola Superior de Dança, o que é que esta Escola devia ensinar/promover?
- Se há uma possível relação entre prática e estética, quais serão as relações entre “técnicas” e a história da dança? (No sentido de se pensar que corpo é este de hoje em dia ou qual será o corpo que queremos ter? O corpo necessário, pertinente? Ou será que esse corpo não será somente aquele que é o “verdadeiro com ele próprio?”)
- Quando falamos de ‘corpo versátil’, o que queremos dizer? Versátil como?